Archive for the ‘Matérias Especiais’ Category

As pequenas grandes novidades

junho 1, 2007

Algumas semanas acabam por parecer um pouco tediosas no jornalismo automotivo, até que aparece uma grande noticia para salvar a semana.

A noticia que nos trouxe mais alegria foi o anúncio da produção de Freios ABS no Brasil, pela Bosch. Com isso, o custo do equipamento irá ter reduções na casa dos 40%. Ou seja, só não equipará com ABS os fabricantes que realmente não o quiserem.

Definitivamente é um grande passo para que nosso trânsito seja menos agressivo.

Sobre ABS

Noticia sobre a produção de ABS

Reportagem completa sobre o ABS

Fábricas pelo mundo – Argentina

fevereiro 10, 2007

Iniciaremos, a partir de agora, uma sequência de reportagens para avaliar os princiapais mercados do mundo. Como a grama do nosso vizinho está cada vez mais verde, vamos começar por eles.

Fábricas na Argentina

São cinco os principais grupos de fabricantes instalados na Argentina, produzindo com pouco mais de umas dez marcas. E, só para se ter uma idéia, o mercado de nossos vizinhos este mês atingiu um volume de vendas cerca de 60% do tamanho do nosso. Com força maior nos automóveis mais caros.

Hoje a maior parte dos modelos vendidos lá é produzida no Brasil, e alguns dos feitos lá contam com boa parte das peças vindas daqui.

CHEVROLET

A GM está presente no país desde 1925, mas só passou a produzir mais recentemente. Atualmente saem da fábrica de rosário os Corsa City e o Classic (sedan do Corsa B). Outros modelos também fabricados lá são o Suzuki Vitara e o Corsa Novo (Corsa C), chamado por lá de Corsa Evolution.

DAIMLERCHRYSLER

Anteriormente dessas instalações situadas na província de Buenos Aires saiam os Jeep Cherokee e Grand Cherokee. Atualmente somente produz veículos comerciais, sendo o Mercedes-Benz Sprinter o único modelo.

FORD

A Argentina representa um importante mercado para o fabricante, e conta com instalações em General Pacheco. Ali, atualmente saem o Ford Focus I e Ford Ranger. A Ford planeja novos modelos para esta planta.

PSA

A SEVEL Argentina foi criada em 1980 fruto de um acordo entre a Fiat e Peugeot. Agora se encontra num momento totalmente positivo, graças aos novos produtos que foram introduzidos recentemente. Entre eles estão o 206, 307 Hatchback e Sedan, e as multivans Partner e Berlingo. Nos próximos meses iniciará a produção do C4 Sedan e do 307 SW. Em 2007 espera-se que vendam mais de 70.000 unidades, mais de 60% delas exportadas para o Chile.

RENAULT

A marca francesa se instalou no pais em 1975, e está instalada em Santa Maria de Oro, em Córdoba. Atualmente são produzidos lá Clio II, Kangoo e o Megane I.

Mesmo que se instalando oficialmente em 1975, por meio de alguns acordos o Renault Dauphine foi produzido lá em 1967.

TOYOTA

O único fabricante nipônico com fábricas na Argentina, atualmente a produção está centrada somente em Pick up e SUV. Recentemente a linha foi toda renovada, com os novos Hilux e Hilux SW4. As atividades da Toyota em Buenos Aires começaram em 1997.

VOLKSWAGEN

A VW é atualmente uma das empresas com mais peso no mercado argentino, e da sua fábrica de General Pacheco, Buenos Aires, atualmente são produzidos o VW Polo Classic (já vendido em nosso mercado) e sua versão utilitária – Caddy. Há também a produção da aqui SpaceFox, chamada por lá de Suran.

Outros fabricantes

A Fiat é uma das maiores ausências dentre os maiores fabricantes, saindo de sua planta apenas motores (inclusive os novos motores da linha virão de lá). Mas deve voltar em breve a produzir por lá, juntamente com outros fabricantes. O último modelo fabricado foi o Siena, até 2002.

Texto: Guilherme Lopes

Informação na etiqueta

novembro 11, 2006
Não, o AutoDiário não avalia geladeiras. Mas temos prazer em informar ao consumidor que no próximo ano ele encontrará um adesivo semelhante colado no vidro traseiro dos veículos expostos nos concessionários, nos mesmos moldes do que já acontece na Coréia do Sul.
Segundo o responsável pelo projeto de etiquetas veiculares do Inmetro, Alexandre Novgorodcev, os primeiros modelos 2008 já devem vir com as etiquetas. Em 2007 elas serão facultativas, mas, em dois anos elas serão obrigatórias.
O objetivo da etiqueta é mostrar a eficiência do modelo comparada aos de outros modelos de sua categoria. Ainda estão estudando qual o método para isto, mas, segundo o responsável pelo projeto é mais provável que adote-se a divisão entre pequenos, médios e grandes. Com a subdivisão em categorias como caminhonetes e esportivos.
Atualmente as montadoras já são obrigadas a mostrar ao motorista os dados de consumo dos modelos. Nem todas o fazem seguindo o padrão obrigatório do Inmetro. E muitas outras nem o fazem.
Esta notícia, é, para nós, uma das melhores do ano. É urgente a precisão na aferição dos dados de consumo, além do fácil acesso a estes para o consumidor. Tal medida vai colaborar com a saúde financeira do dono, que poderá medir a importância do consumo em sua compra, e estimar a diferença nos seus gastos entre as diferentes escolhas. Além disto colabora com a redução na queima de combustíveis, ajudando na preservação do meio ambiente, diretamente.
Como é a aferição de consumo pelo método do Inmetro
No Brasil a medição é feita de acordo com o modelo Norte-Americano, em laboratórios com temperatura controlada de 20ºC. Os automóveis rolam sobre um equipamento que simula os trechos urbano e rodoviário, com acelerações, freadas, semáforos e aclives.

No percurso urbano, com 12,1 quilômetros de “extensão”, o carro mantém uma velocidade média de 34 km/h, atingindo a máxima de 91 km/h. O tempo para cumprir o teste é 8min25s. No circuito de estrada, o carro não pára. Anda 16,5 quilômetros em 12min50s, com velocidade média de 78 km/h e máxima de 96 km/h.
Fonte: ClickRBS/Zero Hora
Texto: Guilherme Lopes
Foto: Divulgação (Fiat)

O Flex, o Pato e o Meio Ambiente

outubro 1, 2006

Logo após a chegada dos primeiros flex no mercado, o presidente da Citroën fez uma comparação com o sistema flex ao pato. Para ele, o pato nada, anda e voa, mas têm desempenho medíocre nas três funções.

A explicação técnica é bem simples para isso: a eletrônica pode suavizar as diferenças dos dois combustíveis, mas não resolve a questão física, já que álcool e gasolina exigem uma formulação mecânica (taxa de compressão) distinta para que o motor tenha máximo desempenho ao funcionar com um ou outro.

E, agora, com a chegada de novos flex ao mercado, isto se torna mais evidente. A Honda, ao anunciar os motores dos novos Fit e Civic Flex, deixou claro que manteve a baixa compressão do motor a gasolina. Ou seja, a tendência é ser mais eficiente, consumindo pouco e mantendo o bom desempenho com esse combustível derivado do petróleo. Já com o álcool, o veículo não tende a ter a mesma eficiência que teria se usasse uma taxa de compressão maior.

A GM fez o mesmo que a Honda com o Vectra 2.4 – utilizando uma baixa taxa de compressão. Já nas versões 2.0 da linha desta montadora, a taxa de compressão é bem elevada, o que acaba favorecendo o rendimento com álcool. Seja em desempenho, seja em consumo.

Existem motores que adotam taxa de compressão variável, mas apresentam um elevado custo de produção, ainda.

Por conta disso, as montadoras realmente se encontram numa saia justa, já que não é em todo o país que o álcool é compensador, ao menos financeiramente, para o consumidor. Nas regiões onde há poucas distribuidoras, normalmente afastadas das zonas de produção, a tendência é que o álcool não valha a pena (veja no site da ANP a diferença entre as regiões). Já nos grandes centros e nas proximidades das zonas produtoras do produto, a situação se inverte com os preços mais atraentes para o combustível renovável.

Qual taxa de compressão utilizar: favorecer qual combustível?

Ao nosso ver, as montadoras devem favorecer o álcool. Utilizar taxas de compressão elevadas para os novos modelos flexíveis. Principalmente pelas vantagens ambientais. Somente o álcool têm balanço de carbono zero (não impacta o Efeito Estufa), não contém enxofre e reduz as emissões brutas de poluentes. Além disso, a cana-de-acucar, ao ser produzida, ainda ajuda no resgate do CO2 emitido por outros motores (quando a produção não invade as áreas florestais, cuja capacidade para isto é muito superior).

Se não bastasse a vantagem ambiental, ele tem alta octanagem e permite melhor desempenho que a gasolina.

O que seria impensável há alguns anos, já está acontecendo. Hoje já está mais comum encontrar notícias de lançamentos de carros bicombustiveis nos noticiários internacionais, do que no nosso mercado, “pai” da tecnologia. Na França será obrigatório o uso de álcool, assim como no Brasil. No mercado norte-americano, onde o Civic flex será primeiramente lançado, os estudos também estão muito avançados. E a grande motivação é ambiental.

Há petróleo suficiente para mais de 100 anos, mas não meio ambiente habitável que suporte mais um século de queima.

Apesar do sucesso do flex estar sendo erguido na liberdade de escolha dos combustíveis, e a certeza da economia, já está mais do que na hora das montadoras e consumidores pararem de pensar no próprio bolso e se preocuparem com o meio ambiente.

Sobre os novos Fit e Civic Flex

O Flex da Honda permite ao motor alimentação com 100% de álcool, 100% de gasolina pura ou a mistura de ambos, em qualquer proporção. A tecnologia chega primeiramente nos Estados Unidos, até o final deste ano, no sedã Civic e no compacto Fit. No primeiro, o propulsor 1.8 rende 140 cavalos e 17,7 kgfm com álcool. Com gasolina, a potência desce para 138 cv e o torque para 17,5 kgfm. Já o motor 1.4 do Fit, utilizando etanol, rende 83 cv e 12,1 kgfm.

A Honda ainda não se pronunciou sobre a venda destes modelos no Brasil, mas estima-se que será muito em breve – no máximo até o primeiro trimestre do próximo ano. A novidade será um segundo bocal de combustível no pára-lamas dianteiro direito para abastecer o pequeno reservatório de partida à frio, pela primeira vez num Flex. Ainda não será desta vez que o sistema de bicos injetores que aquecem o alcool dará as caras, mas ao menos o consumidor terá a comodidade e segurança ao abastecer o reservatório.

Texto: Guilherme Lopes

Fontes: Wikipedia, ChicoRulez

AutoDiário Cultural

setembro 26, 2006

Especial – Linha 2007

setembro 14, 2006
Essa época do ano é quando as montadoras nacionais fazem a apresentação de suas linhas novas, na maioria das vezes. Toda semana aparece um novo modelo, uma nova opção de cor, um estofamento diferente ali, uns opcionais diferentes e voilà, surge uma linha nova. Nosso mercado (incluso mexicanos e mercosulizados), prometeu muitas mudanças nas linhas 2007 de seus carros. Alguns com uma pequena maquiagem, outros com reestilizações, gerações novas de velhos conhecidos e até modelos completamente novos para nós. Esse “Especial Carros 2007” foi montado pelo AutoDiário pra mostrar todas alterações realizadas pelas montadoras – que começaram no Fit, já em fevereiro, e que não têm previsão de acabar. A maioria da linha 2007 já está a venda, mas ainda há surpresas para os brasileiros. Confira:

Chevrolet


A GM é uma das mais precoces em apresentações de linhas. O primeiro a chegar foi o Astra, em março. O modelo veio com claro foco na versão Advantage, a mais barata, que se expandiu à versão sedan e hatch 4 portas. Mais tarde recebeu opção de câmbio automático e airbag duplo nesse acabamento. O compacto
Celta veio em maio, com cara nova, mais refinado e requintado, pra agradar ao público e alfinetar a concorrência, cada vez mais simples. Já outros modelos como a família Corsa, Classic, S10 e Blazer chagaram a linha 2007 na surdinha, só mudando ligeiramente a gama de cores e estofamento, como é de praxe na GM. Mais recentemente, a Zafira veio quase sem novidades, adotando um ar digital com design mais moderno e um sistema eletrônico com mais funções. Já o Vectra ainda é 2006, oficialmente. Mas já encontra-se a venda nos concessionários. A linha ganhou um ar digital novo e sistema de som com tocador de MP3, já noticiado aqui. O lançamento da versão Comfort, mais básica, ainda é incerto. E o ano se fechará com a apresentação do Prisma, último 2007 da marca. Ele será apresentado em outubro, com porta-malas de boa capacidade, design inspirado no Vectra e motor 1.4 Flexpower de aproximadamente 95 cavalos. Juntamente ao Prisma a GM apresentará o Celta com a nova motorização 1.4 Flexpower.

Citroën


O primeiro 2007 Citroën a chegar nas concessionárias da marca foi o C3. Além da apresentação do modelo
XTR, as versões GLX e Exclusive ganharam as lanternas translúcidas da reestilização européia, que é esperada para a nossa linha 2008. O argentino Berlingo veio com seu último suspiro com a carinha atual: a versão Sport, com detalhes cinza nos pára-choques e plásticos exteriores, rodas de liga exclusivas, barras no teto e interior prata. Já o Xsara Picasso será apresentado essa semana, e como novidade mais significativa terá o motor 1.6 16V bi-combustível de 113 cavalos, além do primeiro equipamento de navegação (GPS) num carro brasileiro, um opcional que será vendido em parceria com o Guia Quatro-Rodas.

Fiat


Também fã de linhas novas no começo do ano, a Fiat apresentou o Palio 2007 em abril. Como novidade, apenas o pacote de opcionais “30 anos” incluía mudança nas lentes dos faróis e lanternas, além de adesivos, frisos laterais, rodas de liga e faróis de neblina. Esse mesmo carro pode ganhar uma segunda linha 2007, até o fim do ano, com a reestilização já mostrada aqui. O Doblò chegou logo depois do Palio, onde a única novidade era a versão HLX, com alguns equipamentos a mais em relação à agora mediana ELX. O Idea 2007 trouxe ar-condicionado de série, além da nova versão Adventure. Perdeu, porém, quase metade da gama de cores que compunha a linha 2006. O Palio Fire chegou há pouco, trazendo a frente e traseira da segunda reestilização, pára-choques sempre na cor do carro e faróis com lentes escuras. E finalmente, essa semana foi apresentado o Mille 2007. As maiores novidades ficam por conta do primeiro motor nacional apto a passar pelo Euro IV, que só entra em vigor em 2008, dos quatro anos de garantia anti-corrosão e de um novo sistema de imobilização (Fiat Code II, apresentado no Palio em 2003), esse estendido à Fiorino e ao Uno Furgão, que também já são 2007. Os outros modelos continuam 2006, sem expectativas sobre mudanças significativas.

Ford


A maior novidade da linha 2007 da Ford foi o mexicano Fusion, apresentado no meio desse ano. O carrão americano chegou com motor 2.3 e o acabamento mais luxuoso, SEL. Vendido por preço de categoria inferior, mostra bom custo/benefício. Além do Fusion, a Ford já tinha apresentado a F-250 em maio, com novo motor diesel de 203 cavalos (o mais potente veículo nacional), além da opção de tração 4×4, há muito desejada por seus donos. Faróis, grade e rodas novos, além de som com MP3 complementam a linha 2007. A linha Fiesta chegou há poucas semanas e trouxe como novidade apenas o motor 1.0 bi-combustível, de 73 cavalos. Mudanças de acabamento e cores não ocorreram, já que na linha 2006 o carro já passou por mudanças profundas nessas áreas. A Courier 2007 chega em outubro, e apesar de estar pedindo há muito tempo uma reestilização, será mantida assim pelo menos pelo próximo ano, graças ao seu bom custo/benefício, que atrai muitos clientes. Como novidade apenas a opção de uma versão furgão, com a caçamba fechadaFora isso, os outros carros continuam sem mudanças significativas, só com os corriqueiros estofamentos novos e opções de cores diferente, nada significativo.

Honda


A Honda não tem mais novidades nacionais para esse ano. Tudo que era pra ser 2007 já é. Ela trouxe a linha precocemente no Fit, em fevereiro, com mudanças nos pára-choques, rodas e estofamentos, além do ganho de equipamentos, mudança no painel de instrumentos e sistema de som. Já o Civic chegou em maio na 8ª geração, bem mais moderno, com um design esportivo, bons equipamentos de série, versões LX, LXS e EXS e motor 1.8 de 140 cavalos (reduzida a 127cv na LX, restrita a vendas especiais). O mexicano Accord não terá linha 2007 tão cedo, e seu conterraneo, CR-V, chega em nova geração no começo do ano que vem.

Mitsubishi


A montadora japonesa, com o intuito de unificar mais seus modelos, lançou em agosto a Pajero TR4 levemente reestilizada. Entre as novidades, faróis e lanternas inspiradas nos modelos maiores da marca, novas rodas e cores. O preço, contudo, se manteve. Já a linha L200 ganhou o modelo Outdoor, em substituição ao Sport, que sai de catálogo. As mudanças mais perceptíveis são os pára-choques em plástico negro e as rodas de 16 polegadas. Já seu SUV, a Pajero Sport, chegou na linha 2007 com a novidade da fabricação nacional, em Goiás. Em relação a antiga japonesa, ganhou retoque na dianteira e traseira, novas rodas e novo motor V6 de 200 cavalos. A versão diesel de 127cv chegou logo depois.

Nissan


Nada de novo nacionalmente na marca japonesa: Frontier e X-Terra continuam as mesmas, sendo a única novidade uma série especial EcoTrip para o segundo modelo. As novidades maiores vêm ano que vem, com a nova geração dos dois modelos. Importante será a apresentação dos mexicanos Tiida e Sentra no Salão deste ano. As vendas destes modelos ainda não estão confimardas, pela grande demanda de ambos no mercado americano.

Peugeot


O único carro nacional, o 206, entrou na linha 2007 no começo de agosto. Entre as maiores novidades, a versão de entrada Sensation ganha novos estofamentos, além da opção de direção hidráulica e ar-condicionado separados, o que não acontecia na linha 2006. A intermediária Presence ganhou pára-choque com entrada de ar maior (o popular pára-choque “bocão”) e faróis de neblina. Toda a linha ganha nova configuração da antena, e piscas laterais transparentes. Já o 307 chegou com a atualização do modelo europeu. Grade mais sorridente ainda, faróis superelipsoidais e reconfiguração da lente da lanterna traseira são as novidades. O motor 1.6 se torna flexível e os acabamentos Presence e Presence Plus se fundem num único Presence, ficando num nível de equipamentos mediano comparado aos dois anteriores.

Renault


Com o Clio modificado em 2006, era natural que ele continuasse o mesmo para 2007. A única mudança foi a perda da versão Expression para a configuração 2 portas e motor 1.0 8v. Fora isso, o carro continua o mesmo. A Scénic ganha versão Sportway, com acabamento mais esportivo e aventureiro. O mesmo acontece com o Kangoo, que recebe também novo banco traseiro com três apoios de cabeça integrados ao banco. Já o Mégane chegou à linha 2007 com nova geração, em março, igual a européia, com motor 1.6 (bi-combustível) e 2.0, ambos 16V, e acabamento Expression e Dynamique. O câmbio automático seqüencial chegou ao motor maior em maio.

Toyota


Seu único modelo nacional, o Corolla, recebeu poucas mudanças na linha 2007. Mais opções no catálogo de cores, tecido diferente nos bancos, calotas novas pro XLi e rodas novas pro XEi. Como novidade maior, aparece já em algumas concessionárias o acabamento S, uma versão baseada no Corolla XEi e na Fielder, com detalhes de acabamento esportivos, como faróis de neblina, maçanetas e capa do retrovisor em cinza, saias frontal, lateral e traseira, painel interior prateado, bancos em couro e som com MP3. TIrando a versão S, a Fielder continua a mesma, ainda mantém os pára-choques e rodas do Corolla 2003, sua única novidade foi a introdução de faróis de neblina como item de série. Já as argentinas Hilux e SW4 se manterão as mesmas pra 2007, depois da nova geração apresentada esse ano.

Volkswagen


A VW apresentou essa semana sua linha 2007 toda de uma vez, em todos os modelos, com direto até a publicidade em seu site e revista. Apesar de toda a apresentação da linha, só o Polo e Fox tiveram mudanças significativas. O primeiro ganhou a reestilização ocorrida na Europa há um ano. Além do design europeu, vieram nova padronagem dos tecidos, novo design no quadro de intrumentos, volante com airbag modificado e som 2-DIN. É oferecido também, como novidade, sensores de estacionameto e espelho direito que desce ao ser engatada a ré, o que a montadora chama de “tiltdown”. Já o Fox, além de novas calotas nas versões mais baratas, volta a ter a versão Sportline, e agora conta com opção de novas rodas, faróis de dupla parábola, banco traseiro bi-partido e o “pacote tecnológico” que inclui espelho interno antiofuscante automático e o externo direito com o tiltdown. A SpaceFox e o CrossFox recebem esses equipamentos também. O Gol perde a versão Copa, que se integra a Power, que sai agora com faróis a lanternas escurecidos, além do aplique preto na grade. A Parati perde a versão Sportline e entrega o bastão de versão luxuosa à Track&Field. Jetta chega do México com a missão de brigar no segmento dos médios. Traz bom custo/benefício, com motor 2.5 e equipamentos exclusivos na categoria, como ESP. Santana e A3 saem de catálogo. Os outros modelos continuam idênticos à linha 2006, sem mudanças profundas.

Texto: Adriano Vieira
Fotos: Divulgação

O mundo é dos pequenos

julho 28, 2006
Toyota FJ Cruiser

Já sabiamos que a venda de SUVs nos EUA estava caindo na mesma proporção em que subiam os preços dos combustíveis. Porém a ultima “Consumer Choice” (Eleição dos Consumidores) do site Autobytel mostra que isso é só o comeco de um mudança muito drástica nas caracteristicas do mercado norte americano. Se antes encontrar um SUV 4×4 em todas as esquinas era absolutamente natural, isto tende a não ser mais tão comum. Os modelos que tiveram maior queda na procura, no segundo semestre deste ano, são:
À exceção do Chrysler 300 e Dodge Charger, todos são SUVs. E todos, agora incluindo os dois últimos, são vorazes consumidores de combustível.
E, como era de se esperar, praticamente todos os automóveis pequenos viram suas vendas crescerem no mesmo periodo.
O segundo semestre desse ano foi o momento em que os SUVs e derivados notaram toda a força do aumento do preço do petróleo, e, não foi somente os modelos citados acima que tiveram uma forte queda na demanda. A Toyota Tundra, Nissan Titan e a Chevy Silverado também tiveram sensíveis perdas de vendas.
A lista “quente” do site, que se refere aos modelos que terão forte demanda no próximo trimestre é:
Toyota Yaris
Toyota Camry Hybrid
Toyota FJ Cruiser (estilo aliado a um baixo consumo)
Honda Fit
Lexus ES 350
Toyota RAV4 (substituto para os modelos maiores?)
Honda Civic
Dodge Caliber
Hyundai Sonata
Ford Escape Hybrid (além de econômico é oferecido com largos descontos)
Pode parecer muito dificil, hoje, imaginar os EUA repleto de carros pequenos e econômicos, como já acontece na Europa. Mas isso não deve demorar a acontecer.
Fonte: Autobytel
Texto: Guilherme Lopes

Arte em Pó

julho 20, 2006

Hora de sermos honestos: quem nunca pintou algo com o dedo num carro todo sujo de pó? “Me dê um banho”, “Lava-me”, são os escritos mais comuns de se encontrar nas ruas. Mas há, também, artistas como Scott Wade, do Texas (EUA), um verdadeiro profissional na arte de “decorar” vidros cobertos de pó e areia.

Vivendo num lugar onde só pode ser acessado através de um caminho de terra, Wade todos os dias têm suficiente sujeira acumulada em seu Mini Cooper e no Mazda de sua esposa. Com isso (mais o tempo livre, claro) permite com que ele crie com seus dedos e com a ajuda de um pincel autênticas obras de arte. Obras como “A Noite Estrelada” de Vah Gogh e a “Monalisa” são impagáveis, até mesmo feitas de areia. Nesses vidros não se pode encostar o dedo.








Fonte: Neotorama

A mais vendida

julho 18, 2006
A Bloomberg mostrou um ponto de vista diferente sobre o terremoto que está sacudindo os últimos dias na industia automobilistica mundial. No mundo dos negócios, a ameaça de que a Toyota irá se tornar o maior fabricante de automóveis do mundo pode ser considerada como uma autêntica declaração de guerra. Carlos Ghosn (presidente da Nissan) quer utilizar a GM como forma de crescer e alcançar o seu irmão japonês, se valendo das plantas industriais subutilizadas (ou até mesmo paralizadas) da GM para lançar novos Nissan ao mercado.

Da outra parte, a expansão da Toyota continua com o investimento mensal de 1,3 bilhão de dólares na criação de novas fábricas na América do Norte, Europa e Asia.

De nenhuma maneira se pode considerar a aliança entre GM e Renault-Nissan como um trampolim para que Nissan possa alcancar com um salto a desenfreada Toyota. Os planos do gigante japonês indicam 10,3 milhões de veículos vendidos no mundo para 2010, enquanto a Renault-Nissan comercializaram juntamente 6 milhões de veiculos este ano. Porém se somadas às vendas da GM, este valor ultrapassaria os 14 milhões de unidades. Somente o tempo dirá se as negociações entre Carlos Ghosn e Rick Wagoner terminam evitando a médio-longo prazo a consolidação da Toyota como o maior fabricante do mundo.

Fonte: Bloomberg

Rent-a-dream

julho 4, 2006

Se você têm o sonho de conduzir um verdadeiro esportivo, nem que seja por um dia, pode ser que esteja com sorte. Uma empresa chamada Gotham Dream Cars, em NY, disponibiliza para locação o Chevrolet Corvette Z06, Ferrari F430, Ford GT, Lamborghini Gallardo, Bentley Continental, BMW M5, Aston Martin Vanquish, dentre outros exóticos. O mais acessível é o Corvette, a partir de $695 (R$1.600,00) por dia. A desejada Ferrari sai por US$1.750,00 (R$ 4.025,00). Se o bolso estiver curto e o sonho for grande, a Ferrari sai por $ 995,00 na opção “meia-diária”.


Este é o preço pra se realizar um sonho, nem que seja por um dia apenas. Ou 12 horas.